Levantamento sobre espécies existentes no Brasil ainda é preliminar.
De 169 espécies, 2 desapareceram no país e 60 correm risco.
Levantamento feito pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), ligado ao Ministério do Meio Ambiente, com a ajuda de 50 especialistas, aponta que mais de um terço das espécies de tubarões e arraias existentes no Brasil estão ameaçadas.
O estudo é considerado preliminar porque ainda precisa ser validado por mais pesquisadores para então ser publicado em revista científica. Das 169 espécies analisadas, 2 foram consideradas regionalmente extintas e 60 encontram-se em alguma categoria de ameaça segundo critérios da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês).
Dessas 60 , 29 estão “criticamente em perigo” (CR), 7 “em Perigo” (EN) e 20 encontram-se na categoria “vulnerável” (VU). Apenas 31 foram classificadas como de "menor preocupação" (LC) e 16 como "quase ameaçada" (NT).
O número de espécies com "dados insuficientes" (DD) é de 59, o que, segundo o ICMBio, é um índice bastante alto e mostra que falta de informações sobre classificação e tamanho das populações desses animais, peixes cartilaginosos conhecidos cientificamente como elasmobrânquios.
A pesca excessiva, aponta o instituto, é um dos fatores principais que ameaçam os elasmobrânquios, já que muitas de suas espécies têm vida longa, mas baixa taxa de fecundidade, o que dificulta sua reposição natural.
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