Em escola do Rio, experimentos despertam o interesse pela física
Carrinho movido por ratoeira e foguete de plástico ajudam a entender teoria.
Aulas práticas animam os estudantes.
Todo aluno de ensino médio já se apavorou com as aulas e provas de física. Mas e se no dia a dia da matéria houvesse mais atividades práticas? Foi o que fez o professor Alfredo Mitidieri, do Colégio Santa Mônica de São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio. Com o apoio da direção, ele incorporou dois projetos ao calendário acadêmico da instituição: um carrinho movido por uma ratoeira e foguetes de garrafa pet que são lançados ao ar com ajuda da água.
“Começou com uma ideia da turma em fazer algo menos teórico. Ao mesmo tempo, a direção pediu novas atitudes e metodologias para que a física deixasse de ser tão mitificada e não tivesse tantas reprovações”, diz Mitidieri.
Os alunos, claro, aprovaram a nova forma de aprender a matéria. A estudante Sthefanie Barbosa ressalta a importância de vivenciar o que o professor explica em sala de aula.
“Os experimentos são utilizados para que os alunos tenham contato direto com determinado conceito físico. Nós pesquisamos, perguntamos e percorremos todo o caminho para concretizar algum fenômeno”, relata Sthefanie.
A oportunidade de tirar as fórmulas do quadro negro e utilizá-las no dia a dia anima os estudantes. Além do conceito básico, o trabalho em grupo nos experimentos ajuda na hora de voltar para a teoria.
“Começou com uma ideia da turma em fazer algo menos teórico. Ao mesmo tempo, a direção pediu novas atitudes e metodologias para que a física deixasse de ser tão mitificada e não tivesse tantas reprovações”, diz Mitidieri.
Os alunos, claro, aprovaram a nova forma de aprender a matéria. A estudante Sthefanie Barbosa ressalta a importância de vivenciar o que o professor explica em sala de aula.
“Os experimentos são utilizados para que os alunos tenham contato direto com determinado conceito físico. Nós pesquisamos, perguntamos e percorremos todo o caminho para concretizar algum fenômeno”, relata Sthefanie.
A oportunidade de tirar as fórmulas do quadro negro e utilizá-las no dia a dia anima os estudantes. Além do conceito básico, o trabalho em grupo nos experimentos ajuda na hora de voltar para a teoria.
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“A gente consegue levar a brincadeira da prática para a sala de aula. Na hora da prova, conseguimos lembrar do que utilizamos nos projetos e isso facilita”, analisa Matheus Ribeiro, que tem o sonho de construir um foguete moderno, com chips de programação, utilizando o que aprendeu nas aulas de física.
Apesar de ser uma “brincadeira”, os experimentos precisam ser levados muito a sério. Eles fazem parte da avaliação dos alunos. O dia de prova se transforma em uma verdadeira competição. E ganha ponto o trabalho mais eficiente e também o mais bonito.
Mesmo com toda essa tensão para ver seu projeto ser o “vencedor”, os jovens deixam o clima de rivalidade de lado. Matheus conta que toda a turma fica animada e unida para torcer por seus trabalhos e pelos colegas.
“O dia de prova é uma loucura só. Ficam todos na arquibancada gritando, berrando. Quando o foguete sobe, todo mundo canta junto. Todo mundo adora”.
Carrinho de ratoeira
O projeto dos carros movidos à ratoeira é famoso nos Estados Unidos, onde são comercializados e utilizados em competições. Alfredo Mitidieri descobriu o projeto na internet e se convenceu de que seria uma boa oportunidade de exemplificar de forma fácil uma matéria tão temida pelos alunos.
“O que eu fiz foi pegar um projeto já existente e implantar na escola, explicando fisicamente o seu funcionamento”, diz.
A mola da ratoeira funciona como um motor para o carrinho. Há uma transformação da energia potencial elástica da mola em energia cinética.
“Justamente esta transformação de energia que deixavam os alunos assutados. Olhavam e apenas aceitavam o conceito. Hoje em dia, eles entendem com a prática”, explica o professor. Ele acrescenta que o rendimento da turma melhorou.
“Melhorou o relacionamento com a turma, pois passei a criar um vínculo maior com os alunos, uma relação de amizade. A matéria na prática me ajuda a analisar outros níveis da aprendizagem, como o trabalho em grupo”, afirma.
Foguete de plástico
O foguete propulsionado à água é um trabalho mais complexo, mas com um resultado mais vistoso e satisfatório para o professor e os alunos. Ele funciona com o princípio da ação e reação. O experimento é feito com uma garrafa pet.
“Nós botamos água dentro da garrafa e, ao introduzirmos ar, ele fica pressurizado. Então, quando liberamos o gatilho da base de lançamento, o ar empurra a água para fora como uma ação. A reação é a água que empurra o foguete para cima”, diz Mitidieri. O professor explica como utiliza a parte teórica da física no projeto, que também tem um paraquedas, que se abre na hora da descida do foguete.
Apesar de ser uma “brincadeira”, os experimentos precisam ser levados muito a sério. Eles fazem parte da avaliação dos alunos. O dia de prova se transforma em uma verdadeira competição. E ganha ponto o trabalho mais eficiente e também o mais bonito.
Mesmo com toda essa tensão para ver seu projeto ser o “vencedor”, os jovens deixam o clima de rivalidade de lado. Matheus conta que toda a turma fica animada e unida para torcer por seus trabalhos e pelos colegas.
“O dia de prova é uma loucura só. Ficam todos na arquibancada gritando, berrando. Quando o foguete sobe, todo mundo canta junto. Todo mundo adora”.
Carrinho de ratoeira
O projeto dos carros movidos à ratoeira é famoso nos Estados Unidos, onde são comercializados e utilizados em competições. Alfredo Mitidieri descobriu o projeto na internet e se convenceu de que seria uma boa oportunidade de exemplificar de forma fácil uma matéria tão temida pelos alunos.
“O que eu fiz foi pegar um projeto já existente e implantar na escola, explicando fisicamente o seu funcionamento”, diz.
A mola da ratoeira funciona como um motor para o carrinho. Há uma transformação da energia potencial elástica da mola em energia cinética.
“Justamente esta transformação de energia que deixavam os alunos assutados. Olhavam e apenas aceitavam o conceito. Hoje em dia, eles entendem com a prática”, explica o professor. Ele acrescenta que o rendimento da turma melhorou.
“Melhorou o relacionamento com a turma, pois passei a criar um vínculo maior com os alunos, uma relação de amizade. A matéria na prática me ajuda a analisar outros níveis da aprendizagem, como o trabalho em grupo”, afirma.
Foguete de plástico
O foguete propulsionado à água é um trabalho mais complexo, mas com um resultado mais vistoso e satisfatório para o professor e os alunos. Ele funciona com o princípio da ação e reação. O experimento é feito com uma garrafa pet.
“Nós botamos água dentro da garrafa e, ao introduzirmos ar, ele fica pressurizado. Então, quando liberamos o gatilho da base de lançamento, o ar empurra a água para fora como uma ação. A reação é a água que empurra o foguete para cima”, diz Mitidieri. O professor explica como utiliza a parte teórica da física no projeto, que também tem um paraquedas, que se abre na hora da descida do foguete.
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