segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Revisão Sistemática a partir do Estado da Arte - Revista Científica Núcl...

sábado, 3 de novembro de 2018

Vai fazer o Enem  2018/2019?  Confira  as  dicas!

Para a véspera da prova a dica é relaxar seja em um parque, na praia, no cinema ou um simples encontro com os amigos dentro de casa, para aliviar a tensão. 
Durma cedo nos dias que antecedem as provas e capriche na alimentação.  Procure não comer em lugares que não está acostumado e evite comer o que não está na sua dieta normal.
Já conhece bem o local da prova? Lembre-se de que, em dias de ENEM,  milhares de pessoas estarão na rua e uma grande maioria com o mesmo objetivo que você. Não se atrase!
 Separe os documentos e tudo que usará  na hora da prova. Escolha uma roupa bem leve, mas, ainda assim, leve um agasalho pode ser necessário. Tanto o frio quanto o calor podem tirar a sua concentração.

O QUE LEVAR?
Tenha em mãos caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente, obrigatória para o Exame. O uso de outra cor poderá comprometer a leitura ótica do Cartão-Resposta.
Documento de identificação original com foto, conforme especificado no Edital, e Cartão de Confirmação da Inscrição. É fundamental chegar cedo para evitar imprevistos que possam render um atraso. Não se esqueça do que sugeri acima, é bom conhecer o local de prova para ver quanto tempo é necessário para chegar ao local agendado.
Leve chocolate, porém, nos dias quentes, opte por barras de cereal e é claro uma garrafa com água (não leve em excesso para não exagerar nas suas  idas ao banheiro e perder o foco).
Como a prova do Enem é longa, mantenha uma média de três minutos na resposta de cada questão. Sempre vai haver uma questão mais fácil (rápida) e outra que vale à pena olhar mais vezes.
No primeiro ou no segundo domingo de avaliação, escolha, para começar, a matéria em que você tem maior facilidade, o objetivo é ganhar autoconfiança e tempo.
Evite o acerto ao acaso (o chute), pois o Enem conta com o TRI (Teoria de Resposta ao Item) que analisa a proficiência do candidato  e entende quando ocorre o "chute".
Tenha calma, redobre sua atenção na hora de marcar o cartão-resposta. 

Fique atento aos motivos que podem eliminá-lo do Enem:
Fonte das informações abaixo: http: //enem.inep.gov.br/fique-atento.html
Prestar, em qualquer documento ou no sistema de inscrição, declaração falsa ou inexata, sem prejuízo de demais penalidades previstas em lei.
Perturbar, de qualquer modo, a ordem no local de aplicação das provas, incorrendo em comportamento indevido durante a realização do Exame.
Comunicar-se verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma, com outro PARTICIPANTE, durante as provas.
Portar, após ingressar na sala de provas, qualquer tipo de equipamento eletrônico e de comunicação.
Utilizar ou tentar utilizar meio fraudulento em benefício próprio ou de terceiros, em qualquer etapa do Exame, sem prejuízo de demais penalidades previstas em lei.
Utilizar livros, notas ou impressos durante a realização do Exame.


Ausentar-se da sala de provas sem o acompanhamento de um aplicador ou ausentar-se em definitivo antes de decorridas 2 (duas) horas do início das provas.
Não entregar ao aplicador o Cartão-Resposta, a Folha de Redação e a Folha de Rascunho ao terminar as provas.
Não entregar ao aplicador o Caderno de Questões, exceto ao deixar em definitivo a sala de provas nos últimos 30 (trinta) minutos que antecedem o término das provas.
Ausentar-se da sala de provas com o Cartão-Resposta e/ou com a Folha de Redação e a Folha de Rascunho
Não atender às orientações da equipe de aplicação durante a realização do Exame.
Não guardar desligados em embalagem, porta-objetos, fornecida pelo aplicador, telefone celular e quaisquer outros equipamentos eletrônicos ou objetos.
Utilizar óculos escuros e artigos de chapelaria, tais como: boné, chapéu, viseira, gorro ou similares.
Portar armas de qualquer espécie, ainda que detenha autorização para o respectivo porte.
Receber quaisquer informações referentes ao conteúdo das provas de qualquer membro da equipe de aplicação do Exame ou de outro PARTICIPANTE.
Recusar-se, injustificadamente, a ser submetidas à revista eletrônica, coleta de dado biométrico e ter seus objetos revistados eletronicamente.
Não aguardar em sala de provas das 13h 00 min às 13h 30 min para iniciar as provas.
Não apresentar, no prazo estipulado, os documentos solicitados pelo Inep.

OBS: Locais de prova fecham às 13h

O primeiro dia de prova do Enem será aplicado neste domingo (4) em todo o Brasil. Para ter acesso ao endereço dos locais de prova, os candidatos devem conferir o cartão de confirmação de inscrição na Página do Participante, com CPF e senha.
Os pontos de aplicação abrem às 12h (pelo horário de Brasília) e fecham às 13h, não são permitidos atrasos. Porém, os candidatos precisam ficar atentos porque exatamente no domingo (4), entra em vigor o horário de verão. Dez estados, além do Distrito Federal, deverão adiantar o relógio em uma hora.

Boa Prova!   
José Robson e Equipe

domingo, 26 de agosto de 2018

Revista EPOCA




A família, a vizinhança e o esforço pessoal contam no resultado de cada aluno. Mas pesquisa após pesquisa mostra que um fator importa muito mais que os outros: o professor
CAMILA GUIMARÃES

As irmãs americanas Beatriz e Elizabeth Vergara, de 15 e 16 anos, passam por uma experiência inusitada para adolescentes que frequentam o ensino médio público. Com mais sete alunos, elas processam o Estado da Califórnia, onde moram e estudam, por oferecer uma educação ruim. O processo correu entre janeiro e junho. Mais surpreendente foi o argumento usado: segundo os advogados das meninas, o Estado da Califórnia fere a Constituição dos Estados Unidos, ao manter a estabilidade de emprego e outras leis de proteção ao professor, porque isso dificulta a demissão de educadores ruins. A decisão do juiz Rolf True não tem precedentes. Ele concordou que a estabilidade de emprego mantém os maus professores em sala de aula. Na sentença, afirmou: ‘‘Os maus professores são determinantes para a educação das crianças. Além de chocar nossa consciência, isso viola o direito constitucional dos estudantes de ter oportunidade de uma educação básica de qualidade”. A causa das irmãs Vergara foi levada à Justiça pela ONG Students Matter (Estudantes Importam), de David Welch, um empresário do setor de fibras ópticas e ex-estudante de escola pública. 



Apesar de a decisão ser de primeira instância e de não criar jurisprudência, True fez barulho, na Califórnia e nos EUA. Precisa fazer barulho também no Brasil. Acabamos de passar por campanhas eleitorais, para presidente e governadores, fraquíssimas em propostas de mudanças na educação. Por aqui, o debate se concentra quase exclusivamente em quanto investir. Pouco se discute como investir de forma a melhorar o nível do professor.
Os EUA passam por profundas reformas na educação, regionais e nacionais, há décadas. Uma das maiores lutas dos reformistas é pela qualidade dos educadores. Isso passa pela avaliação do trabalho do professor. É preciso dar a ele oportunidade para melhorar e, se for o caso, dispensá-lo – medidas controversas, que contrariam leis antigas, o senso comum e os poderosos sindicatos de professores. A interpretação da lei feita pelo juiz True abalou as amarras dessas velhas regras. Desde junho, pelo menos mais três processos semelhantes ao das irmãs Vergara foram abertos em outros Estados americanos.
Um professor ruim ensina metade ou menos do que o aluno precisa aprender no ano
Reduzir a estabilidade de emprego dos professores é apenas uma das várias estratégias adotadas por países como EUA, Finlândia, Polônia e Chile. Todos já fizeram ou conduzem reformas educacionais, para chegar a um objetivo: melhorar a qualidade do professor e, dessa forma, melhorar o aprendizado do aluno.

Pode parecer óbvia, mas a ligação entre a qualidade do professor e o que se aprende em sala de aula só foi estudada e comprovada nos últimos anos. As pesquisas mais recentes mostram que não há fator mais importante para o sucesso do aluno na escola e na vida adulta. É mais decisivo que o tamanho das redes de ensino, em que região do mundo estão, as diferenças socioeconômicas entre os estudantes, os gastos com a educação de cada país, se a escola tem ou não computador, se a família ajuda na lição de casa. Por isso, para elevar o nível da educação, deve-se colocar o professor sob o microscópio. “Ninguém precisa reinventar a roda para melhorar a educação brasileira. Se a escola é o lugar onde alunos ganham conhecimento, então o professor é chave para um aprendizado de sucesso”, afirma João Batista de Oliveira, doutor em pesquisa educacional e autor do livro Repensando a educação brasileira.
>> A importância da participação dos pais na educação escolar

As pesquisas se preocuparam em medir a influência do professor entre crianças com o mesmo nível socioeconômico, na mesma escola e até na mesma série. Pesquisadores da Faculdade de Educação da Universidade Stanford descobriram que, enquanto o estudante com professor fraco aprende metade ou menos do que deveria no ano, aquele que tem bons professores aprende o equivalente a um ano a mais, e o que tem professores considerados excelentes, um ano e meio a mais. A mais recente pesquisa sobre o assunto, da Universidade Harvard, analisou duas décadas de desempenho de alunos e professores.  Chegou à conclusão de que os alunos de classes com  melhores professores ganham, ao longo da vida adulta, US$ 250 mil a mais.
Como construir um bom professor  (Foto: Época)
Para além da academia, a vida real também mostra os efeitos positivos do bom professor. “O professor é o segredo das reformas bem-sucedidas de potências educacionais, como Finlândia, Polônia e Coreia”, afirma Amanda Ripley, autora do livro As crianças mais inteligentes do mundo. Ela viajou e acompanhou estudantes em cada um desses países para compreender o que fizeram. “São diferentes países, com diferentes culturas e tamanhos, com poucas coisas em comum. Uma delas é levar mais a sério a preparação dos professores para a sala de aula”, afirma.
Como tornar os professores melhores? Por onde começar? Há um consenso entre estudiosos e educadores: um bom começo é mudar a forma como recrutamos e formamos os futuros educadores. No Brasil, alunos do grupo dos melhores e mais brilhantes no ensino médio dificilmente seguem para o curso de pedagogia. A maioria dos jovens que prestam vestibular para esse curso está entre os 20% piores resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “Os melhores seguirão carreiras mais atraentes, como medicina e engenharia”, afirma Barbara Bruns, economista que chefia os estudos de educação do Banco Mundial para a América Latina. Em novembro, será publicado no Brasil um livro com os resultados de uma ampla pesquisa liderada por ela, sobre a qualidade dos professores da região. Ela afirma que, na Universidade de São Paulo (USP), onde os ingressantes estão entre os melhores alunos do Brasil, pedagogia é o único curso que aceita candidatos com pontuação inferior à metade da prova do vestibular. Cerca de 90% dos professores do Brasil se formam em faculdades de baixa qualidade.

Todos os países que investiram para tornar a carreira mais atraente também tinham estratégias para melhorar a qualidade de quem já estava no sistema. No caso do Brasil, são 2 milhões de professores da educação básica. Um caminho comum é fazer uma avaliação periódica do professor, descobrir suas falhas e ajudá-lo a melhorar. A avaliação de professores, com a redução da estabilidade de emprego, enfrenta resistências, especialmente se o propósito for premiar os melhores. Os defensores da meritocracia afirmam que tratar professores bons e ruins da mesma forma espanta os jovens talentosos e desprestigia a carreira. Quem é contra menciona programas de bonificação sem efeito nenhum no resultado do aprendizado, como em alguns Estados americanos. “Sou contra avaliar professor para premiar os melhores”, diz Maria Izabel de Noronha, presidente do Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo, o maior da América Latina. “Para valorizar a carreira docente e avançar na qualidade do ensino, é preciso pagar salários maiores e melhorar as condições de trabalho do professor.”
>> João Batista Oliveira: “A sociedade não está interessada no debate sobre educação”

As discordâncias são muitas, mas é possível chegar a um acordo. Isso ocorreu no Chile, país latino-americano mais bem colocado nas avaliações internacionais de educação. Em 2003, os chilenos adotaram a avaliação de professores. Seus critérios foram elaborados em conjunto pelo Ministério da Educação, pelo sindicato dos professores, pelos administradores municipais e por técnicos da área. Ficou definido ali como o professor deve organizar uma aula e como deve elaborar uma prova para avaliar o aprendizado. A prova para os professores se tornou obrigatória. Eles são avaliados por pares e suas aulas são filmadas por observadores externos. “Avaliamos se ele tem domínio do conteúdo e da turma, como ele interage com os alunos, como organiza a aula”, diz Sergio Martinic, pesquisador da Universidade Católica do Chile. Se, após cinco avaliações, o professor ainda tiver desempenho insuficiente, é demitido. Ao mesmo tempo, os cursos de pedagogia chilenos modernizaram o currículo. Orientam-se mais para práticas em sala de aula que para disciplinas teóricas. O governo passou a financiar os estudos dos candidatos que tirarem mais de 60% da nota do vestibular.

Mexer na formação e na carreira dos professores envolve tomar medidas impopulares e esperar resultados no longo prazo. Mas não é impossível. A Finlândia começou fechando todas as faculdades de pedagogia. A Coreia leva a meritocracia a extremos e paga salários milionários aos professores-astro. É preciso ir além das políticas de inclusão na escola e estabelecer um debate sobre qualidade de ensino e dos professores. Falta só começar. 

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Boa Forma e Saúde - Como Eliminar as Estrias Por Priscila - agosto 20, 2018

Como Eliminar as Estrias

 

Como Eliminar Estrias Branca

As estrias brancas podem ser tratadas de diversas formas, com tratamentos caseiros ou em clinicas estética. Hoje em dia o mais optado são os tratamentos caseiros do que os clínicos. Confira as 4 dicas que separamos para você:
– Loção para aliviar a pele: Misture em meio litro de soro fisiológico, duas gotas de própolis, cinco gotas de ginseing e cinco cenouras trituradas no liquidificador. Passe a mistura onde tiver estrias em seu corpo. Para que facilite o procedimento, utilize um algodão com um pouco do creme e deixe em cima das estrias por 5 minutos. Após lave para remover a loção da pele e hidrate com um creme corporal de qualidade.
– Laser fracionado + subcisão: O inicio do tratamento é de duas a três sessões de laser fracionado, onde a função é destruir e remover as fibras de sustentação da pele, melhorando a textura. A subcisão é feita em torno de 15 dias em um procedimento cirúrgico que consiste em estimular a formação de colágeno, reduzindo a largura e a profundidade das estrias.
– Óleo de mamona: O óleo de mamona pode ser encontrado em qualquer farmácia de manipulação ou loja de produtos naturais e é uma boa opção para quem quer se livrar das estrias brancas. Para aumentar o colágeno da pele e eliminar estrias, você deve utilizar o óleo e massagear diariamente a área afetada por 15 minutos.
Como Eliminar as Estrias
Como Eliminar as Estrias. (Imagem: Divulgação)
– Radiofrequência: Após quatro sessões de radiofrequência, as estrias são eliminadas 60%. O tratamento não dói e é feito por cerca de 30 minutos cada sessão, aquecendo a camada mais profunda da pele e reduzindo as estrias brancas.

Como Eliminar Estrias com Óleo de Cozinha

Para eliminar as estrias com óleo de cozinha, você deve passar um pouco de azeite de oliva extra virgem na parte lesionada, massageando em movimentos circulares. Aguarde por 30 minutos, lave bem e aplique um creme corporal de sua preferência, para que hidrate o local.

Como Eliminar Estrias com Tratamento Caseiro

A melhor solução para tratar em casa as estrias vermelhas é hidratar a pele diariamente, massageando o local duas vezes ao dia e não vestindo roupas apertadas.
Já para as estrias roxas, o método para sumir com as estrias é fazer a esfoliação da pele para que aumente a circulação sanguínea e logo em seguida seja aplicado um creme para estrias.
Você pode fazer a esfoliação com borra de café, somente usando 2 colheres (sopa) de borra de café e 2 colheres (sopa) de sabonete líquido, ou então com açúcar e óleo, usando 2 colheres (sopa) de amêndoa doce e 2 colheres (sopa) de açúcar branco.
Como Eliminar as Estrias
Como Eliminar as Estrias. (Imagem: Divulgação)

Como Eliminar Estrias Branca Tratamento Caseiro

Você que deseja um tratamento caseiro para eliminar estrias brancas, não se preocupe, pois, temos uma dica que vai lhe ajudar muito e com elementos que você possui em casa.

Ingredientes

1 batata média ou grande

Modo de Preparo

Corte em rodelas grandes a batata e esfregue delicadamente sob as estrias deixando que o liquido da batata tenha efeito em cima das estrias, deixe por um tempo e logo após lave bem com água morna e aplique um hidratante corporal.
Como Eliminar as Estrias
Como Eliminar as Estrias. (Imagem: Divulgação)

Como Eliminar Estrias Vermelhas

Para que você consiga eliminar as estrias vermelhas, é indicado que faça uma esfoliação no local três vezes na semana e a pele com um creme especifico para eliminar estrias.
Utilize um punhado de borra de café e 3 colheres (sopa) de sabonete líquido, misturando tudo e esfoliando bem. Uma dica importante é que você beba bastante água para que ajude a hidratar sua pele e evite sabonetes de barra, pois o sabonete liquido hidrata mais.

quarta-feira, 20 de junho de 2018



Como aplicar a acessibilidade na escola e qual a importância disso?


Toda pessoa com deficiência (física, intelectual, visual, auditiva) deve ter direito à igualdade de oportunidades assegurada. De acordo com a Lei de Diretrizes Básicas da Educação (LDB), isso deve começar ainda na fase escolar, a partir do contato com práticas e metodologias que garantam a acessibilidade na escola.
A rede regular de ensino deve oferecer educação especial para qualquer aluno com deficiência. Esse processo exige mudanças na maneira de conduzir as aulas e também no modo de se relacionar com as turmas e famílias. Em outras palavras, é preciso preparo por parte dos educadores e profissionais envolvidos na gestão escolar.
Apesar da importância desse tema, muitos locais ainda não contam com as adaptações necessárias para atender públicos tão diversificados. Nesse sentido, é importante buscar melhorias o quanto antes para que a inclusão escolar se torne uma realidade comum.
Neste artigo, vamos fornecer dicas e orientações que podem ajudar a manter o ambiente e rotina da escola adequados a todos os alunos. Acompanhe para saber mais!

Qual a importância da acessibilidade na escola?

possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida.
Portanto, trata-se também de fazer com que a escola consiga acolher crianças com algum tipo de deficiência, visando o acesso à educação e minimizando os impactos causados por diferentes condições. Veja abaixo o que a acessibilidade proporciona:

Formação de qualidade

O processo de educar uma criança costuma ser bastante desafiador. A dificuldade aumenta quando os professores não se preparam para atender alunos com diferentes perfis. Para os pequenos, qualquer obstáculo na hora de aprender ou se relacionar com os colegas traz dificuldades que podem influenciar suas vidas em diversos aspectos.
Tendo conhecimento das diferenças e das necessidades de cada criança, a equipe docente consegue planejar atividades que possam atender a inúmeras especificidades. Esse cuidado contribui para o desenvolvimento infantil na escola e permite aos alunos tirar proveito de conteúdos que são básicos para uma formação de qualidade.

Garantia de bem-estar físico e mental

Em muitos lugares, a deficiência ainda é tratada como um fardo. Isso é prejudicial para quem convive com a condição, porque pressupõe que a pessoa tem um problema que não pode ser resolvido. É preciso mudar essa realidade que exclui indivíduos e que recai no bem-estar físico e mental de muitos grupos da sociedade.
A escola tem um papel muito importante na promoção da inclusão social, pois atua diretamente com o público infantil, ou seja, com os futuros cidadãos. Assim, quanto mais preparada e adaptada para receber as crianças, mais contribuirá para a construção de um mundo melhor.

Integração entre alunos, pais e professores

A acessibilidade na escola também tem a ver com a valorização da diversidade na sala de aula. Ao evidenciar as diferenças e mostrar que elas fazem parte do cotidiano das pessoas, o professor consegue esclarecer conceitos e promover a integração entre alunos.
Quando cada integrante da turma sente que é parte importante dentro do grupo, a abertura para discutir e eliminar preconceitos é maior. A mudança de atitudes e a adoção de práticas que permitam respeitar o próximo também devem partir da comunidade, o que envolve pais, funcionários e a equipe de gestão.

Participação do indivíduo na sociedade

A escola precisa estimular pessoas com deficiência da mesma maneira que faz com outros alunos. Novamente, esse cuidado é importante para promover a inclusão social e garantir que cada indivíduo tenha condições de participar da sociedade, seja estudando, seja trabalhando.
Para isso, é essencial conhecer os potenciais e limitações das crianças e focar os aspectos que merecem maior atenção. Dessa forma, o aprendizado se torna mais eficiente, assim como o preparo para a vida adulta. Uma boa escola deve formar pessoas capazes de exercer a cidadania e que saibam respeitar as diferenças.

Como garantir a acessibilidade na escola para pessoas com deficiência física?

Existem vários tipos de deficiência física:
  • paralisia cerebral;
  • paraplegia;
  • paraparesia;
  • monoparesia;
  • monoplegia;
  • tetraparesia;
  • tetraplegia;
  • triplegia;
  • triparesia;
  • hemiparesia;
  • hemiplegia;
  • amputação;
  • ostomia.
Todos esses tipos de deficiência causam alterações (completas ou parciais) em uma ou mais áreas do corpo humano, comprometendo a função física.
A Norma de Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos (ABNT NBR 9050:2015) determina que escolas brasileiras públicas e privadas devem ser acessíveis. A obrigatoriedade visa ao desenvolvimento da cultura de valores inclusivos na rede de ensino e traz diversos benefícios. Veja dicas para colocar em prática:

Adequar os espaços da escola

A acessibilidade arquitetônica é muito importante nas escolas. Mesmo construções mais antigas podem ser adaptadas com um bom projeto de reforma ou ampliação. O foco deve estar na adequação de diferentes espaços, desde a área de estacionamento até os ambientes internos (salas, pátios e corredores).
Para começar, o ponto de entrada dos alunos deve ser feito preferencialmente pela via de menor tráfego. No local, é preciso garantir pelo menos uma rota acessível a partir de rampa com largura mínima de 80 cm. As rampas de acesso devem estar presentes em todos os andares e apresentar corrimãos em duas alturas: 70 cm e 92 cm.
As portas externas e internas (incluindo as dos elevadores) também devem respeitar a largura mínima de 80 cm e altura de 2,10 m. Além disso, todas devem ter maçanetas do tipo alavanca e permitir abertura com um único movimento.
A área de circulação dentro das salas deve permitir rotação de 360º. As lousas (quadros) precisam ser instaladas a uma distância de 90 cm do chão. O professor também deve ter cuidado na hora de planejar a disposição dos móveis (carteiras e cadeiras) para se certificar de que todos os alunos vão conseguir enxergá-lo.
É recomendado que 1% das carteiras das escolas infantis seja especial para cadeirantes (a altura desses modelos deve ficar a 73 cm do piso). O mesmo tipo de móvel deve estar presente nas áreas de alimentação (refeitório e lanchonete), para que o aluno consiga fazer suas refeições confortavelmente.

Adotar itens que favoreçam a rotina do aluno

Existem ajudas técnicas que facilitam muito a vida diária das pessoas com deficiência física e que englobam as áreas de higiene, vestuário e alimentação. Como exemplo, podemos citar as barras de transferência para sanitários e os adaptadores para utensílios e louças de cozinha (garfo, colher, copo, caneca, entre outros).
É importante adotar esses equipamentos nos diferentes espaços da escola. Recomenda-se que pelo menos 5% dos sanitários (divididos em masculinos e femininos) sejam adaptados com área ampla e portas maiores. Nessas unidades, as barras de apoio devem ser instaladas a uma altura de 30 cm a partir do assento sanitário.
Já as pias e bebedouros precisam apresentar botão de acionamento a uma altura de 80 cm do piso. É importante que todos os ambientes, mobiliários e equipamentos projetados para pessoas com deficiência sejam identificados com o símbolo internacional do acesso. O ideal é que ele seja desenhado em branco sobre fundo azul ou preto.

Utilizar equipamentos adaptados para o lazer e esportes

As atividades físicas costumam fazer parte do plano de aula das escolas e trazem diversos benefícios para as crianças. Porém, é nesse momento que muitos professores encontram dificuldades para adaptar as brincadeiras e torná-las adequadas aos alunos com alguma deficiência.
Felizmente, diversas atividades podem ser realizadas com equipamentos especiais para locomoção (cadeira de rodas, andadores, órteses, próteses, bicicletas adaptadas, entre outros). Cabe ao educador encontrar maneiras de incluir os alunos que fazem uso desses recursos na aula sem comprometer sua segurança e conforto.

Mudar as formas de abordagem

Adotar ações e comportamentos que ajudem a manter o aluno mais confortável também é uma maneira de promover a acessibilidade na escola. Para pessoas com deficiência física, as atitudes abaixo fazem toda a diferença:
  • sentar quando quiser falar com um cadeirante, pois, para ele, pode ser um incômodo ficar olhando para cima por muito tempo;
  • não se apoiar em muletas ou cadeiras de rodas: esses equipamentos são quase uma extensão do corpo do usuário, e o excesso de peso pode se tornar desagradável;
  • perguntar se deseja algo: algumas pessoas têm seus próprios truques para subir escadas ou realizar alguma atividade. Logo, forçar a ajuda sem necessidade pode atrapalhar;
  • não ter medo de termos como “correr” e “andar”: pessoas com deficiência física empregam essas palavras naturalmente.

Como tornar a escola acessível para pessoas com deficiência mental?

As pessoas com deficiência mental apresentam funcionamento intelectual inferior à média. A condição se manifesta antes dos 18 anos e se caracteriza por limitações associadas a duas ou mais áreas das habilidades adaptativas, que incluem:
  • comunicação;
  • saúde e segurança;
  • lazer;
  • trabalho;
  • habilidades acadêmicas;
  • habilidades sociais;
  • utilização da comunidade;
  • cuidado pessoal.
De acordo com a vertente pedagógica, o aluno com deficiência mental será o indivíduo com maior ou menor dificuldade para cumprir o processo regular de aprendizagem. Por esse motivo, exige adaptações e educação especial, bem como o apoio de um professor capacitado para lidar com suas limitações.
Veja algumas práticas que podem tornar o ambiente escolar mais acessível a esse perfil:

Conhecer o estado geral do aluno

A criança com deficiência mental pode se comportar como se tivesse menos idade do que realmente tem. Nesse sentido, é importante que o educador observe o aluno individualmente e procure conhecer melhor a sua realidade. Só assim poderá encontrar a melhor forma de ensiná-lo, de acordo com o grau da condição que apresenta (leve, moderada ou grave).
Após análise, é interessante propor atividades adequadas à capacidade de aprendizagem da criança, para evitar que não sejam muito exigentes (a ponto de o aluno não conseguir realizá-las) e nem muito simples (que não favoreçam o desenvolvimento de novas habilidades).

Procurar ajuda de diferentes profissionais 

É desejável que a gestão da escola cobre aperfeiçoamento dos professores para lidar com alunos que apresentam algum tipo de deficiência. Ainda assim, sempre é válido buscar a orientação de outros profissionais em momentos de maiores dificuldades.
O contato com um psicólogo especializado em neuropsicologia ou em transtornos de desenvolvimento, por exemplo, pode ser fundamental durante o crescimento da criança. A atuação desse profissional deve ser pautada pela avaliação do ambiente no qual o aluno vive (incluindo a escola) e pelas suas condições adaptativas, para definir o melhor tipo de intervenção.

Envolver a família na rotina escolar

A acessibilidade na escola também depende da colaboração dos pais. No caso de crianças com deficiência mental, a presença da família na fase de adaptação e em atividades específicas pode ser muito benéfica. Afinal, pessoas que convivem diariamente com o aluno conhecem seus hábitos, manias e principais dificuldades.
Uma rápida conversa entre pais e professores deve ser o ponto inicial de uma relação duradoura, que busque o melhor para os pequenos e que vise à garantia do aprendizado. Esse contato permite que as famílias informem os tipos de atividades que mais geram resultados, para que possam ser adotadas pelo corpo docente.
Trata-se de um trabalho em conjunto que deve ser contínuo. Em longo prazo, a parceria trará vários benefícios para o futuro da criança e sua convivência em sociedade.

Mudar as formas de abordagem

Assim como no caso de pessoas com deficiência física, existem métodos de abordagem considerados adequados para lidar com grupos que apresentam alguma limitação imposta pela deficiência intelectual. Veja abaixo o que deve ser estimulado ou evitado:
  • agir naturalmente ao se dirigir a um aluno com deficiência mental — se for criança deve ser tratado como criança; se for adolescente, como adolescente, e assim por diante;
  • não ignorar sua presença — cumprimentos, acenos e despedidas são bem-vindos e contribuem para uma maior aproximação com o aluno;
  • conversar sobre tudo — as limitações não tiram a vontade de participar de diálogos e brincadeiras. Portanto, é interessante sempre discutir temas variados, de maneira natural e utilizando palavras amistosas;
  • evitar superproteção — ninguém quer se sentir inferior ou incapaz. A criança com deficiência mental deve ter liberdade para tentar fazer as coisas sozinha e para explorar diferentes atividades;
  • jamais subestimar a inteligência — cada indivíduo tem seu próprio tempo para aprender. O processo pode levar mais tempo, mas sempre será benéfico.

Como garantir acessibilidade nos materiais didáticos?

Além da acessibilidade arquitetônica, é preciso prover acessibilidade na sinalização e comunicação. Trabalhar esse conjunto permite aos alunos que têm alguma dificuldade fazerem uso do ambiente escolar com mais liberdade, conforto e segurança, o que também se torna um estímulo para a continuidade dos estudos.
Os materiais didáticos são importantes recursos para a aprendizagem, no entanto, muitos deles não são adaptados para que alunos com algum tipo de deficiência façam uso. A boa notícia é que, com poucas modificações, é possível transformar um material comum em conteúdo acessível para diferentes pessoas.
As especificações de acessibilidade dos materiais podem ser encontradas na Norma de Acessibilidade — Comunicação na prestação de serviços (ABNT NBR 15.599:2008). É importante que os gestores responsáveis disponibilizem as versões necessárias para todos os educadores, a fim de que façam o uso inclusivo dos materiais.
Veja o que diz o item “5.3.2 Acervo bibliográfico e recursos didáticos”:
  • o acervo deve contemplar versões para diversos sentidos de percepção: material didático e lúdico que estimule os 5 sentidos, programas educativos com recursos de acessibilidade, gravações sonoras do programa em estudo e recursos de apoio em LIBRAS (como dicionários ilustrados);
  • o acervo bibliográfico de escolas infantis deve ter livros em formato digital que possam ser processados por sistemas de leitura e ampliação de tela;
  • os recursos didáticos, metodológicos e instrucionais precisam contemplar todos os tipos de comunicação (verbal, oral, visual, escrita, gestual, sonora etc.) com uso de material concreto e tangível;
  • gráficos, desenhos, imagens e outros materiais em tinta devem ter versão ampliada e em relevo, a fim de viabilizar a escolarização de alunos com baixa visão;
  • bibliotecas e demais espaços educativos devem prover equipamentos e programas de computador com interfaces específicas, como impressoras e conversores em braile, ampliadores de tela e sintetizadores de voz.
Com a expansão das tecnologias digitais, a tendência é que o conteúdo educacional esteja cada vez mais diversificado e presente em diferentes formatos. Hoje, é possível encontrar os mesmos exemplares de materiais em versões impressas, audiovisuais e eletrônicas.
Todas essas possibilidades geram benefícios aos educadores. Muitos deles conseguem deixar a aula mais interessante e dinâmica, especialmente, para aqueles grupos que têm dificuldade em manter a concentração, a exemplo das crianças com TDAH. Outras variedades de recursos você pode conferir no próximo tópico.

Como a tecnologia ajuda a aumentar a acessibilidade na escola?

Muitas ferramentas tecnológicas estão disponíveis a qualquer pessoa que tenha acesso à Internet, seja em casa, no trabalho, em lan houses ou telecentros. Elas aparecem na forma de livros ou artigos digitais, softwares, jogos, aplicativos, músicas e filmes, e podem ser buscadas na rede para quem quiser tirar proveito.
Embora muitos dos recursos sejam focados no lazer e diversão, é possível aproveitar suas funcionalidades na hora de criar planos de aulas e materiais educacionais específicos para o público infantil. Uma boa ferramenta pode ser útil para alunos com necessidades especiais e, ao mesmo tempo, gerar economia para a escola.
Quando é planejado, o uso da tecnologia na educação diminui o tempo de adaptação por parte das crianças e evita a necessidade de adquirir novos materiais com muita frequência. Em outras palavras, um mesmo recurso ou ferramenta pode ser aproveitado por bastante tempo e por diferentes turmas.

Contornando desafios

Crianças com algum tipo de deficiência podem sentir dificuldade para ler, escrever, se locomover ou até mesmo para interagir com os colegas. Nesse sentido, a tecnologia como ferramenta de inclusão se torna útil para estimular o aprendizado e permitir que todos os alunos participem das atividades propostas.
Para isso, é fundamental que os jogos, aplicativos ou programas escolhidos tenham como finalidade promover a interação de maneira lúdica. Existem opções que facilitam o desenvolvimento motor (para movimentos amplos e motricidade fina), ou que aprimoram o exercício da atenção, paciência e tomada de decisão.

Complementando práticas tradicionais

A adoção de recursos tecnológicos não substitui práticas comumente utilizadas nas escolas e que são importantes para o desenvolvimento infantil. Pelo contrário, ela deve se tornar complemento das diferentes atividades já aplicadas em sala de aula. 
Um jogo didático, por exemplo, pode ter como finalidade apresentar diferentes espécies de plantas ou animais. Em seguida, o educador tem a possibilidade de propor à turma que represente os elementos da fauna e flora por meio de desenhos, pinturas, esculturas com massinha de modelar, dobraduras, entre outras técnicas.

Diversificando trabalhos para gerar novos estímulos

Todos os produtos, serviços, estratégias e metodologias que buscam facilitar a participação de pessoas com deficiência em atividades educativas compõem uma área conhecida como tecnologia assistiva. A adoção de tais recursos garante maior autonomia, qualidade de vida, inclusão social e independência aos grupos que precisam.
Existem opções específicas para diferentes tipos de deficiência de aprendizado. Cabe à equipe responsável pela gestão determinar quais ferramentas podem ser úteis aos alunos atendidos pela escola. Veja algumas das possibilidades abaixo:
  • livros e publicações em áudio: histórias gravadas possibilitam às crianças com deficiência visual escutar textos em CDs, tocadores de MP 3 ou outra plataforma de som. Já existem, inclusive, serviços sob assinatura que fornecem bibliotecas em áudio;
  • mesa digital: equipamento interativo e multidisciplinar que traz jogos e aplicativos variados. Os recursos são acionados pelo toque humano na tela (superfície) da mesa e podem ser manipulados por vários alunos;
  • leitores de tela e sintetizadores de voz: fazem a leitura de diversos materiais enquanto conferem o que o aluno está escrevendo. Indicado para crianças com deficiência visual;
  • software para reconhecimento de fala: alunos com limitações e dificuldades motoras severas têm seu desempenho melhorado com esse tipo de ferramenta. Basta ditar ideias ao microfone para que o software as transforme em palavras escritas, que podem compor uma redação;
  • teclado alternativo: tem recursos especiais que permitem customizar as funcionalidades e até mesmo a aparência de um teclado padrão. É ideal para alunos que apresentam dificuldade para digitar.
Como você pôde ver, a acessibilidade na escola é de extrema importância para garantir boas experiências e a permanência do aluno em sala de aula. Não é à toa que o tema também deva ser frequentemente discutido no Projeto Político Pedagógico (PPP) e nas demais reuniões com a comunidade.
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segunda-feira, 18 de junho de 2018

Qual a função da enzima lactase?

 
Nosso corpo é responsável por produzir diversos componentes com funções diferentes dentro do organismo para que ele funcione corretamente. E entre muitas dessas funções estão às enzimas como a lactase, que tem um papel importante no processo digestivo.
Apesar da importância, nem sempre as pessoas têm noção de todos os processos que ocorrem dentro do próprio corpo e, consequentemente, não sabem o que a carência delas pode acarretar para o corpo. Hoje, aqueles que já foram diagnosticados com intolerância à lactose encontram na enzima lactase uma grande aliada. Quer descobrir por quê? Confira abaixo!

Pra que serve a enzima lactase?

Basicamente, a lactase é uma enzima produzida pelo organismo com a função de quebrar as moléculas de lactose ingeridas durante a digestão. Quando ela funciona corretamente, o processo de digestão ocorre de maneira natural, mas, quando ela não funciona, a pessoa apresenta um quadro de intolerância à lactose, ou seja, o organismo não consegue quebrar e digerir corretamente aquelas moléculas.
enzima lactase
enzima lactase. Imagem:divulgação
Quando essa incapacidade de digerir o açúcar do leite e derivados acontece, seja de maneira parcial ou total, o corpo começa a apresentar alguns sinais após a ingestão dos alimentos dessa categoria como diarréia, retenção de líquidos e até dores como cólica. Assim, a pessoa consegue diagnosticar se realmente existe o problema e, posteriormente, fazer exames para confirmar.
Como funciona o processo da enzima lactase?
Ao ser ingerida, a lactose precisa ser hidrolizada pela lactase, onde acontece a separação dos componentes como a glicose e a galactose. Assim que a quebra é realizada corretamente, a corrente sanguínea os absorve e se transforma em fonte de energia e em  glicolípidos e glicoproteínas, respectivamente.
Entendeu por que é importante que o processo ocorra completamente? Ao não realizar a quebra, a lactose permanece “inteira” no intestino durante a digestão e acarreta em muitas conseqüências como as descritas acima. A diarreia, por exemplo, surge por conta de uma drenagem de água que vai para o lúmen (uma das cavidades do intestino). Já os outros sintomas são pela fermentação das bactérias intestinais e a produção de gases no órgão.

Quais são os tipos de intolerância?

São três. A deficiência congênita é aquela que vem de uma herança genética e, normalmente, já é identificada quando ainda se é criança, apesar de ser o tipo de intolerância mais raro.
enzima lactase
enzima lactase. Imagem:divulgação
A deficiência primária é a diminuição considerada natural e progressiva que acontece com o envelhecimento do organismo a partir da adolescência, sendo essa a mais comum. Já a secundária é derivada de doenças intestinais e pode ser temporária.

Onde a enzima lactase é encontrada?

Tenho intolerância à lactose, e agora? Claro que apenas um médico e especialista na área pode te indicar o melhor tratamento no seu caso, já que existem níveis diferentes. Porém, a enzima lactase pode ser encontrada para suplementação.
Ela pode ser encontrada em diversos formatos diferentes: cápsulas, comprimidos e até pastilhas mastigáveis. Ou seja, é fácil de inserir o componente na sua rotina encontrando o método que faz mais sentido para você.
Vale lembrar que a lactase não é um remédio e, dependendo do caso, pode não ser cem por cento a solução, por isso que é necessário conversar com um especialista.
enzima lactase
enzima lactase. Imagem:divulgação
Mas, para quem toma, seja em comprimido ou outra fórmula, a enzima não costuma causar efeito colateral e pode ser ingerida por qualquer pessoa com intolerância à lactose no geral.
É claro que existem as exceções como grávidas, lactantes e hipertensos ou pessoas que apresentam algum tipo de alergia à lactase. Nesse caso, é necessário entrar com outro tipo de ação para que o corpo consiga absorver corretamente a lactose. Então, se tiver dúvida ao aparecimento de qualquer sintoma, não deixe de procurar um médico antes de ter qualquer atitude!